A China, maior importadora mundial de soja, interrompeu suas compras de soja dos Estados Unidos em meados de 2018, como retaliação às tarifas impostas pelos EUA. Essa pausa impactou significativamente os produtores americanos e os mercados globais. A recente aquisição pela COFCO, a maior empresa estatal de alimentos da China, sinaliza uma possível mudança na dinâmica comercial e pode ser um gesto de boa vontade antes da importante reunião entre Trump e Xi. Analistas observam que, apesar deste movimento, a tensão comercial ainda persiste, com tarifas ainda em vigor sobre muitos produtos chineses e americanos. A expectativa é que o reencontro dos líderes possa trazer maior clareza sobre o futuro das relações comerciais e a possível reversão de algumas dessas medidas punitivas. Neste cenário, o setor agrícola, especialmente o da soja, aguarda ansiosamente por um desfecho que restaure a previsibilidade e a competitividade do mercado. A China, por sua vez, busca diversificar suas fontes de suprimento para reduzir sua dependência única ou excessiva de determinados países compradores e produtores de commodities agrícolas essenciais.