Um grave incidente chocou o Brasil nesta semana, quando um cinegrafista foi brutalmente agredido e sequestrado por traficantes na comunidade da Vila Aliança, no Rio de Janeiro. O profissional de imprensa estava no local cobrindo uma operação policial quando foi interceptado e violentamente espancado pelos criminosos. Em depoimento, a vítima relatou que os agressores atiraram na direção de sua cabeça e proferiram ameaças, incluindo a frase: “Não queríamos um novo Tim Lopes”, em referência ao jornalista assassinado em 2002 enquanto cobria o crime organizado no Rio. Este evento reacende os debates sobre a segurança de jornalistas que atuam em áreas de risco e a necessidade de proteção para o exercício da liberdade de imprensa. A violência contra o cinegrafista evidencia a perigosa realidade enfrentada por profissionais que buscam informar a sociedade sobre realidades complexas e muitas vezes violentas. A fala dos criminosos demonstra um claro intento de coibir a cobertura jornalística, associando o ato do cinegrafista a uma ameaça à sua atividade criminosa, o que é uma distorção inadmissível da função social do jornalismo. As autoridades foram acionadas e as investigações para identificar e prender os responsáveis já estão em andamento, com o objetivo de garantir que a justiça seja feita e que tais atos de violência contra a imprensa não voltem a ocorrer em nosso país. A sociedade como um todo deve se unir em defesa da liberdade de expressão e do trabalho dos jornalistas, elementos fundamentais para a democracia.