Cientistas propõem nova teoria quântica para desafiar o Big Bang
Recentemente, uma colaboração de físicos teóricos anunciou a publicação de um estudo que apresenta um modelo alternativo para a origem do universo, um que busca evitar a necessidade de uma singularidade inicial, ponto de densidade infinita que a teoria do Big Bang postula, mas que ainda apresenta desafios para a compreensão completa. A nova proposta se baseia em princípios da mecânica quântica e busca descrever o cosmos em seus estágios mais primordiais através de um formalismo que permite uma descrição contínua do espaço-tempo, desprovida de pontos onde as leis da física deixam de ser aplicáveis. Esta abordagem quântica, em vez de um início explosivo a partir de um ponto infinitesimal, sugere uma transição suave, onde o universo em expansão emergiu de um estado anterior possivelmente cíclico ou de uma configuração quântica fundamental. A ideia é que as flutuações quânticas, inerentes ao universo em suas menores escalas, desempenharam um papel crucial na formação das estruturas que observamos hoje, desde a radiação cósmica de fundo até a distribuição em larga escala da matéria no cosmos. Ao incorporar a gravidade quântica, ou pelo menos uma aproximação dela, os cientistas esperam resolver algumas das inconsistências e perguntas ainda sem resposta sobre os primeiros instantes do universo, como a natureza da matéria escura e a razão da aparente homogeneidade em escalas cósmicas. A nova teoria sugere que o que percebemos como o Big Bang pode ser, na verdade, o resultado de um colapso e novo rebote de um universo anterior. Essa perspectiva abre portas para a investigação de uma possível eternidade do cosmos, onde o nascimento e a morte de universos se sucedem num ciclo contínuo, desafiando a noção de um começo absoluto. A comunidade científica aguarda ansiosamente por testes observacionais ou experimentos que possam validar ou refutar essa ousada nova visão da cosmologia, que promete redefinir nossa compreensão sobre a origem e evolução do nosso universo. Os próximos passos incluem a derivação de previsões testáveis a partir do modelo, que, se confirmadas, poderiam revolucionar a física e abrir caminho para a tão desejada teoria unificada que conectaria todas as forças fundamentais da natureza.