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China diz que não teme guerra tarifária e promete retaliação a Trump

A China declarou nesta terça-feira que não teme uma guerra tarifária com os Estados Unidos e promete retaliação caso o presidente Donald Trump avance com a ameaça de impor tarifas adicionais. A declaração surge em resposta à possibilidade de um aumento significativo, possivelmente 100%, nas tarifas sobre produtos chineses. Pequim culpa Washington por intensificar as tensões comerciais e defende que tais medidas prejudicam a estabilidade global, sugerindo que restrições sobre o fornecimento de terras raras podem ser uma das formas de resposta. As terras raras, essenciais para a fabricação de eletrônicos, veículos elétricos e equipamentos de defesa, representam um ponto estratégico para a economia chinesa, e qualquer interrupção em seu fornecimento teria um impacto substancial nas indústrias globais dependentes desses insumos. Este confronto comercial entre as duas maiores economias do mundo levanta preocupações sobre o futuro do comércio internacional e pode levar a uma reconfiguração das cadeias de suprimentos globais, forçando empresas a buscarem alternativas de produção e sourcing para mitigar riscos. A escalada das tarifas pode impactar negativamente o crescimento econômico global, aumentando os custos para consumidores e empresas, e a incerteza gerada pelas disputas comerciais pode inibir investimentos e o planejamento de longo prazo. Autoridades brasileiras expressaram preocupação, avaliando que a intensificação da instabilidade global pode ter efeitos adversos em economias emergentes que dependem de um cenário de comércio internacional estável para seu desenvolvimento e exportações.