Neste domingo, 19 de novembro de 2023, os cidadãos chilenos dirigem-se às urnas para escolher seu próximo presidente em um cenário eleitoral complexo e repleto de incertezas. O primeiro turno das eleições presidenciais marca um momento importante para a definição dos rumos do Chile, com diversas candidaturas disputando a preferência do eleitorado. As pesquisas de intenção de voto indicam uma disputa acirrada, com a esquerda demonstrando força, mas a direita emergindo como favorita a obter a maior votação e, possivelmente, garantir a vitória em um eventual segundo turno, que aconteceria em dezembro. Este desfecho se deve, em grande parte, a um sentimento de descontentamento generalizado com a atual administração de Gabriel Boric, cujas políticas e resultados têm sido amplamente debatidos. Paralelamente, o legado deixado pelo ex-presidente Sebastián Piñera continua a influenciar o panorama político, com suas ações e decisões ainda repercutindo na sociedade chilena. A obrigatoriedade do voto, um fator que intensifica a participação popular, adiciona uma camada extra de imprevisibilidade ao resultado final deste primeiro turno. Observadores políticos e analistas apontam que a capacidade dos candidatos em mobilizar suas bases eleitorais e em atrair os eleitores indecisos será fundamental para determinar quem avançará para a próxima fase da eleição. As questões econômicas, sociais e ambientais figuram como temas centrais na agenda dos candidatos, refletindo as preocupações da população chilena. A inflação, o custo de vida, a segurança pública e o debate sobre modelos de desenvolvimento sustentável são bandeiras que cada postulante busca defender e apresentar como soluções. A forma como a nova liderança abordará esses desafios definirá a trajetória do Chile nos próximos anos e sua posição no cenário regional e global. A cobertura intensa por parte de veículos de comunicação brasileiros e internacionais, como CNN Brasil, G1, Agência Brasil, Estadão e Folha de S. Paulo, destaca a relevância deste pleito para além das fronteiras chilenas. O resultado das eleições no Chile pode ecoar em outros países da América Latina, influenciando debates políticos e estratégias de governo em um continente em constante transformação. Acompanhemos de perto os desdobramentos desta jornada democrática.