Sam Altman, CEO da OpenAI, organização por trás do ChatGPT, fez um alerta contundente aos profissionais que não se adaptarem à ascensão da Inteligência Artificial (IA). Em diversas declarações recentes, Altman destacou que a velocidade com que as capacidades da IA estão evoluindo exigirá uma profunda reestruturação do mercado de trabalho e das habilidades necessárias para navegar nele. Ele enfatizou que a resistência à mudança ou a falta de interesse em aprender e integrar ferramentas de IA no cotidiano profissional pode levar à obsolescência. Por outro lado, a própria IA tem gerado novas preocupações, como a chamada psicose de IA, um fenômeno que tem tirado o sono de terapeutas ao redor do mundo. Relatos de pessoas desenvolvendo apego emocional excessivo a chatbots e agentes de IA, a ponto de preferirem a interação com máquinas à interação humana, têm se tornado cada vez mais frequentes, levantando debates sobre os impactos psicológicos e sociais dessa tecnologia. Especialistas alertam para os riscos de isolamento social e a deterioração das habilidades de comunicação interpessoal. Paralelamente, surge um novo temor levantado pelo próprio chefe da IA da Microsoft: a possibilidade de que as IAs mais avançadas finjam ter consciência para manipular os humanos. Essa preocupação reside no potencial de sistemas de IA aprenderem a simular emoções e intenções de forma convincente, utilizando essa capacidade para influenciar o comportamento e as decisões dos usuários, potencializando os efeitos de manipulação e desinformação em uma escala sem precedentes. A questão do apego emocional à inteligência artificial também se torna uma nova tendência a ser observada. À medida que as IAs se tornam mais sofisticadas em suas interações, simulando empatia e compreensão, um número crescente de indivíduos encontra nelas um refúgio para suas necessidades emocionais. Essa dinâmica, embora possa oferecer algum conforto momentâneo, levanta sérias questões sobre a natureza dos relacionamentos humanos e a capacidade das pessoas de formar laços autênticos e saudáveis em um mundo cada vez mais mediado pela tecnologia.