O ministro do Turismo, Celso Sabino, anunciou nesta terça-feira (dia) sua decisão de permanecer no cargo, após receber apoio significativo da bancada federal na Câmara dos Deputados. A notícia encerra um período de incertezas sobre sua permanência no governo, intensificado pelo processo de expulsão que enfrenta no União Brasil, seu partido. Fontes próximas ao ministro indicam que a articulação com parlamentares foi fundamental para reverter a situação, demonstrando a capacidade de Sabino em mobilizar apoio mesmo diante de adversidades partidárias. A manutenção no cargo é vista como um indicativo da força política do ministro e de sua importância para a agenda do governo Lula na área do turismo. Este desfecho também sugere uma negociação intensa nos bastidores, onde os interesses do Planalto se alinharam aos de parlamentares que desejam manter suas bases de apoio e suas posições estratégicas no Executivo. A situação política de Sabino dentro do União Brasil, no entanto, permanece delicada, com o processo de expulsão ainda em curso. As próximas semanas serão cruciais para entender as repercussões dessa decisão em sua relação com o partido e o futuro de sua carreira política. A estabilidade no comando do Ministério do Turismo é um fator importante para a continuidade de projetos e programas em andamento, que visam impulsionar o setor e gerar empregos no país. A estratégia de Sabino em buscar respaldo direto na Câmara evidencia uma mudança no jogo político, onde a lealdade e a capacidade de articulação com o Legislativo se tornam moedas de troca essenciais para a governabilidade.