O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello, fez declarações contundentes defendendo a exposição e punição de indivíduos que estariam conspirando contra o Brasil em aliança com o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Segundo Mello, essa articulação representa um ataque à soberania nacional e à democracia brasileira, especialmente no que tange à atuação independente do Poder Judiciário. A manifestação de Mello ganha ainda mais peso ao ser ecoada por outros nove ex-ministros da Justiça, que emitiram um manifesto repudiando a postura de Trump, a qual consideraram uma intervenção abusiva nos assuntos internos do Brasil, especificamente em relação aos ministros do STF. Essa união de vozes de ex-magistrados ressalta a gravidade percebida na interferência estrangeira e o potencial impacto na estabilidade institucional do país. A crise diplomática se intensifica com o cancelamento do visto de Walter Moraes, ministro do STF, o que foi classificado como inadmissível por Rui Costa, governador da Bahia, demonstrando a preocupação de diversas esferas políticas e jurídicas com os desdobramentos dessa situação. A questão do GPS e a capacidade dos EUA de efetuar um bloqueio no Brasil, conforme noticiado pelo G1, adiciona uma camada de complexidade tecnológica a um cenário já prenhe de tensões políticas e questionamentos sobre soberania, levantando preocupações sobre a dependência de infraestruturas tecnológicas estrangeiras. A aliança entre Trump e a extrema direita internacional, conforme apontado por reportagens, sugere um padrão de atuação que visa desestabilizar instituições democráticas em diferentes partes do mundo, tornando a vigilância e a resposta coordenada essenciais para a defesa do Estado de Direito.