Cashback da Reforma Tributária: Estudo prevê aumento de 10% na renda dos mais pobres
A implementação do cashback da Reforma Tributária tem o potencial de injetar mais de R$ 1 bilhão na economia do Rio Grande do Sul, segundo estimativas. Um estudo recente indica que a renda das famílias mais pobres pode crescer em até 10% com a devolução de parte dos impostos pagos sobre o consumo. Esse mecanismo, que visa mitigar o impacto da tributação regressiva sobre bens e serviços, tem gerado expectativas positivas em diversos setores da sociedade. A proposta centraliza-se na devolução de impostos como o ICMS, que incidem de forma proporcionalmente maior sobre os rendimentos das camadas mais baixas da população. Esse dinheiro retornado às famílias, em muitos casos, será direcionado para o consumo de itens essenciais, impulsionando a demanda interna e gerando um ciclo virtuoso na economia. A abrangência e a efetividade desse programa de cashback estão entre os pontos cruciais a serem definidos nas próximas etapas da regulamentação da Reforma Tributária, com a expectativa de beneficiar diretamente milhões de brasileiros que mais precisam. A iniciativa não se limita apenas a transferências de renda, mas configura-se como uma ferramenta importante para a promoção da justiça fiscal e a redução das disparidades sociais. A pesquisa destaca que, além do impacto direto no poder de compra, o aumento na renda disponível para os mais pobres pode estimular o empreendedorismo local e a formação de poupança, contribuindo para a mobilidade social a longo prazo. Detalhes sobre o percentual de impostos a serem devolvidos, os critérios de elegibilidade e os canais de repasse ainda serão consolidados. O que se vislumbra é um cenário onde a restituição de tributos não seja apenas um ajuste técnico, mas um vetor de inclusão econômica e social, fortalecendo o mercado consumidor e a própria base de recolhimento de impostos, uma vez que a melhora na renda tende a aumentar o consumo e, consequentemente, a arrecadação futura. A experiência de outros países com programas similares de devolução de impostos sobre o consumo também serve de referência, apontando para a necessidade de uma gestão eficiente e transparente para garantir que os benefícios cheguem efetivamente a quem mais necessita e que o programa seja sustentável financeiramente.