Carlos Bolsonaro, vereador do Rio de Janeiro e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi levado a um hospital na Zona Sul do Rio de Janeiro na última terça-feira. A internação ocorreu após um dia intensamente turbulento, marcado pela decretação da prisão domiciliar de Jair Bolsonaro pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A notícia da hospitalização de Carlos aumentou o escrutínio sobre a família Bolsonaro em um momento de grande pressão política e jurídica.

A prisão domiciliar do ex-presidente foi determinada no contexto de investigações sobre supostas fraudes em certificados de vacinação contra a Covid-19. A decisão de Moraes abrange a obrigação de retornar o passaporte de Bolsonaro e o proíbe de ter contato com outros investigados no inquérito. Essa medida gerou ampla repercussão, tanto na imprensa nacional quanto internacional, com veículos de comunicação destacando o desenrolar das investigações e o impacto político no cenário brasileiro.

Paralelamente à situação de Jair Bolsonaro, a segurança no Palácio do Planalto e nas imediações do STF foi significativamente reforçada um dia após a prisão de seu pai. O acesso à Esplanada dos Ministérios foi restabelecido, mas com controles mais rigorosos. Essa atmosfera de vigilância reforçada reflete a tensão política e as investigações em andamento que afetam diretamente o ex-presidente e seu círculo próximo.

A imprensa internacional tem acompanhado de perto os desdobramentos no Brasil. Notícias sobre a prisão domiciliar de Bolsonaro e o reforço da segurança em Brasília foram amplamente divulgadas em veículos como o The Guardian, que destacou a fragilidade política do ex-presidente, e o New York Times, que analisou o impacto das investigações na democracia brasileira. A hospitalização de Carlos Bolsonaro, embora um evento de menor porte em termos de repercussão global, adiciona uma camada pessoal ao drama familiar em um momento crítico para os Bolsonaro.