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Campanha Nacional de Multivacinação Celebra Mais de 7 Milhões de Doses Aplicadas

A Campanha Nacional de Multivacinação, uma estratégia crucial do Ministério da Saúde para reforçar a imunidade da população jovem, atingiu um marco significativo ao superar a marca de 7 milhões de doses aplicadas. A campanha, que se encerra nesta sexta-feira, concentrou esforços na atualização da caderneta de vacinação de crianças e adolescentes, abrangendo um amplo espectro de vacinas essenciais. A meta principal é garantir que todos os jovens estejam protegidos contra doenças preveníveis por vacina, um pilar fundamental da saúde pública no país. Em Santa Catarina, por exemplo, mais de 191 mil doses foram aplicadas, demonstrando o engajamento do estado na campanha.

A importância da multivacinação reside na capacidade de reverter quedas nas coberturas vacinais observadas nos últimos anos, agravadas pela pandemia de Covid-19. A interrupção de rotinas de vacinação e o receio em frequentar postos de saúde levaram a uma diminuição na proteção de crianças e adolescentes contra doenças como sarampo, poliomielite, coqueluche, difteria, tétano, meningite e outras. A campanha busca, portanto, resgatar esses esquecimentos vacinais, minimizando riscos de reintrodução dessas enfermidades.
A logística da campanha envolveu a disponibilização de diversas vacinas nos postos de saúde em todo o território nacional. Em alguns locais, como no Centro de Imunização de Campos dos Goytacazes, o funcionamento foi estendido para o ponto facultativo e o fim de semana, facilitando o acesso da população. Essa flexibilização de horários e a comunicação ativa foram essenciais para impulsionar a adesão. Além disso, a notícia de que a campanha foi prorrogada em alguns municípios até novembro demonstra a preocupação em garantir que o maior número possível de pessoas seja alcançado.

Os resultados expressivos refletem o esforço conjunto entre o governo federal, estados, municípios e a sociedade civil. A sociedade brasileira, em sua maioria, compreende a relevância da vacinação como um ato de cuidado individual e coletivo. A manutenção de altas coberturas vacinais não apenas protege os indivíduos vacinados, mas também contribui para a imunidade de rebanho, protegendo aqueles que não podem ser vacinados, como bebês muito jovens ou pessoas com contraindicações médicas. A meta é consolidar a confiança nas vacinas e garantir um futuro mais saudável para as próximas gerações.