A Campanha Nacional de Multivacinação tem como principal objetivo reforçar a importância da atualização da caderneta de vacinação em crianças e adolescentes, um pilar fundamental para a saúde pública. Muitas doenças que já foram controladas ou erradicadas correm o risco de ressurgir caso as taxas de cobertura vacinal caiam. Essa campanha visa justamente reverter qualquer declínio na adesão às vacinas, garantindo que a população jovem esteja protegida contra um amplo espectro de enfermidades infecciosas, desde sarampo e poliomielite até meningite e HPV. É essencial que pais e responsáveis compreendam que a vacinação não é apenas um ato individual, mas um compromisso coletivo com a saúde de toda a comunidade.

Em resposta à necessidade de ampliação do acesso, algumas prefeituras têm implementado estratégias inovadoras para facilitar a participação na campanha. A Prefeitura de Curitiba, por exemplo, aderiu à iniciativa nacional e decidiu abrir algumas de suas unidades de saúde aos sábados. Essa medida visa atender às famílias que têm dificuldade em comparecer durante a semana devido a compromissos de trabalho ou estudo, aumentando significativamente as oportunidades para que crianças e adolescentes recebam as doses necessárias. Essa abordagem demonstra um compromisso com a flexibilidade e a conveniência, reconhecendo os desafios do cotidiano familiar.

A resposta da sociedade civil, juntamente com o empenho governamental, é crucial para o sucesso de campanhas como essa. Em Aracaju, a Prefeitura também iniciou a Campanha de Multivacinação, promovendo ações para alcançar o maior número possível de crianças e adolescentes. Da mesma forma, Manaus abriu a campanha de 2025 com um foco claro na atualização das cadernetas. Esses esforços coordenados entre o Ministério da Saúde e as administrações municipais são vitais para manter altas taxas de imunização e prevenir surtos de doenças que podem ter consequências graves, impactando não apenas a saúde individual, mas também a eficiência dos sistemas de saúde.

É fundamental que cada família encare a atualização da caderneta de vacinação como uma responsabilidade inerente, realizando o “dever de casa”. Isso implica em verificar o calendário vacinal atualizado, identificar quais vacinas estão em atraso e procurar os postos de saúde para regularizar a situação. A informação é uma ferramenta poderosa; portanto, o Ministério da Saúde e as secretarias municipais desempenham um papel importante na divulgação das datas, locais e vacinas disponíveis. A adesão massiva à campanha é a garantia de um futuro com menos doenças e mais saúde para as novas gerações, consolidando o Brasil como referência em programas de imunização.