Brasil busca fortalecer laços comerciais com o México após medidas de Trump
A recente ofensiva tarifária do governo americano, liderada por Donald Trump, tem impulsionado uma reorientação estratégica nas relações comerciais do Brasil, com o México emergindo como um parceiro-chave. Empurrados pela necessidade de diversificar mercados e reduzir a dependência do mercado norte-americano, o vice-presidente Geraldo Alckmin tem liderado uma série de articulações com o setor empresarial brasileiro para aprofundar acordos e parcerias com o país latino-americano. Essa aproximação visa não apenas mitigar os efeitos do protecionismo, mas também explorar sinergias em setores promissores, como o agronegócio, onde o Brasil já demonstra uma capacidade significativa de exportação para o mercado asteca. A busca por acordos bilaterais mais robustos reflete um movimento pragmático de ambos os lados para capitalizar as vantagens logísticas e a complementaridade de suas economias. Ampliar o comércio bilateral e a integração de cadeias produtivas se configuram como objetivos centrais desta nova fase de aproximação, impulsionada pela necessidade mútua de encontrar novos rumos em um cenário econômico global cada vez mais volátil e incerto, abrindo portas para oportunidades significativas de crescimento e desenvolvimento. A capacidade de absorção do mercado mexicano, aliada à proximidade geográfica e às vantagens logísticas que ambos os países possuem em relação a outros grandes mercados, torna essa parceria particularmente estratégica neste momento. A missão empresarial multissetorial ao México, promovida pela ApexBrasil, exemplifica o empenho do governo e do setor privado em explorar novas fronteiras comerciais e fortalecer a presença brasileira na região. A iniciativa abrange diversos setores, buscando identificar oportunidades de negócios e promover a cooperação em cadeias de valor, sinalizando um compromisso firme com a expansão do intercâmbio comercial e a consolidação de relações econômicas duradouras e mutuamente benéficas.