Com o objetivo de intensificar o combate à dengue, zika e chikungunya, o Brasil inaugurou nesta sexta-feira a maior biofábrica do mundo dedicada à produção de mosquitos Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia. A unidade, localizada no Paraná, representa um marco significativo na estratégia de saúde pública para o controle dessas arboviroses, que afetam milhões de brasileiros anualmente. O Método Wolbachia consiste na liberação de mosquitos Aedes aegypti que carregam a bactéria Wolbachia, a qual impede que o mosquito transmita os vírus causadores dessas doenças para os seres humanos. Esta abordagem inovadora tem se mostrado promissora em testes realizados globalmente. A nova biofábrica tem capacidade para produzir mensalmente milhões de mosquitos, suprindo a demanda para expansão dos programas de liberação em diversas cidades do país. A infraestrutura moderna e o rigor científico aplicado garantem a qualidade e a eficácia dos mosquitos a serem dispersados. A expectativa é que, com a ampliação das áreas de liberação de mosquitos Wolbachia, o Brasil consiga uma redução expressiva no número de casos e no impacto dessas enfermidades na população, aliviando a sobrecarga no sistema de saúde e melhorando a qualidade de vida das comunidades. A iniciativa reflete o compromisso do país com a inovação e a busca por soluções sustentáveis e eficazes no controle de doenças transmitidas por vetores.