O Ministério do Trabalho e Emprego divulgou dados animadores, porém com ressalvas, relativos à geração de empregos formais no Brasil em agosto de 2023. Foram criados 147.280 postos de trabalho com carteira assinada, um número que, embora positivo, representa o pior desempenho para o oitavo mês do ano desde o início da série histórica em 2020. O setor de serviços se destacou como o principal motor dessa expansão, absorvendo a maior parte das novas vagas, seguido pela agropecuária, indústria e construção civil. O comércio, por outro lado, apresentou um saldo ligeiramente negativo, refletindo possíveis pressões setoriais. A taxa de desemprego em setembro se manteve em 7,7%, segundo dados do IBGE, demonstrando uma estabilidade no mercado de trabalho, mas com desafios persistentes em alcançar os níveis pré-pandemia. As negociações salariais e a inflação continuam sendo fatores cruciais a serem monitorados, uma vez que impactam diretamente o poder de compra dos trabalhadores e a capacidade de consumo das famílias, influenciando a dinâmica futura da ocupação.