Brasil apoia ação na ONU que acusa Israel de genocídio na Palestina e critica violações de direitos humanos
O governo brasileiro confirmou sua adesão à ação judicial iniciada pela África do Sul na Corte Internacional de Justiça (CIJ) que acusa Israel de violar a Convenção para a Prevenção e Repressão do Crime de Genocídio ao cometer atos genocidas contra o povo palestino em Gaza. A decisão reflete uma postura firme do Brasil em relação às atrocidades cometidas e ao uso da fome como arma de guerra, conforme declarado pelo Itamaraty, que cobra ações concretas da comunidade internacional para cessar a violência na região. A manifestação do Brasil ocorre em um contexto de crescente preocupação global com a crise humanitária em Gaza, onde as operações militares israelenses têm resultado em um número elevado de vítimas civis e destruição generalizada. A comunidade internacional tem o dever de garantir a proteção dos direitos humanos e o cumprimento do direito internacional humanitário, e a postura brasileira busca fortalecer esses princípios. O Ministério das Relações Exteriores brasileiro reiterou sua condenação às atrocidades e ao uso despudorado da fome contra a população palestina, enfatizando a necessidade urgente de um cessar-fogo imediato e a garantia do acesso irrestrito à ajuda humanitária. A ação na CIJ busca responsabilizar Israel por seus atos e garantir a justiça para as vítimas, além de pressionar por uma solução pacífica e duradoura para o conflito israelo-palestino, baseada no respeito ao direito internacional e à autodeterminação dos povos. A embaixada de Israel em Brasília contestou a decisão brasileira, defendendo suas ações como legítima defesa diante dos ataques terroristas. No entanto, a posição do Brasil se alinha a um chamado global por responsabilidade e justiça, buscando evitar que tais atos ocorram em qualquer lugar do mundo e que a paz prevaleça. A diplomacia brasileira reafirma seu compromisso com a defesa dos direitos humanos e a busca por um mundo mais justo e equitativo, atuando ativamente nos fóruns internacionais para promover a paz e a segurança.