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Bradesco e Itaú pedem suspensão da falência da Oi à Justiça

Os maiores bancos privados do Brasil, Bradesco e Itaú Unibanco, apresentaram um pedido conjunto à Justiça para suspender a decisão de falência da Oi. A solicitação se baseia na necessidade de evitar um colapso econômico maior, considerando a complexidade da situação da operadora de telecomunicações e o impacto cascata que sua extinção poderia gerar. Os bancos argumentam que a venda de ativos da Oi em meio a um processo de falência pode ser prejudicial e solicitam mais tempo para avaliar alternativas. A crise da Oi se arrasta há anos, marcada por dívidas vultuosas, reestruturações e disputas judiciais. A empresa, que já foi uma gigante do setor, enfrentou dificuldades crescentes, culminando na decretação de sua falência, o que gerou grande apreensão entre seus credores, incluindo os próprios bancos, e, especialmente, entre seus milhares de funcionários. A suspensão pedida pelos bancos visa dar um fôlego à Oi para explorar outras vias de recuperação que não impliquem em sua liquidação imediata. Uma das preocupações centrais é a forma como os ativos da empresa, que ainda possuem valor de mercado, seriam alienados em um processo acelerado de falência, podendo resultar em perdas significativas para todos os envolvidos. A decisão de falência da Oi tem gerado reações diversas. Enquanto alguns credores veem a medida como um passo necessário para a resolução definitiva da situação, outros, como Bradesco e Itaú, buscam uma solução que preserve, na medida do possível, o valor remanescente da empresa e evite um efeito dominó negativo na economia. A Justiça agora analisará os argumentos apresentados pelos bancos, sopesando os riscos e benefícios de manter ou suspender o processo de falência.