Botafogo encara o Nacional Potosi e desafiador altitude na pré-Libertadores
O Botafogo terá um desafio peculiar em sua estreia na Copa Libertadores da América de 2024, caso avance na fase preliminar. A equipe alvinegra terá pela frente o Nacional Potosí, da Bolívia, em um confronto que exigirá não apenas preparo tático e técnico, mas também uma adaptação significativa à altitude.
O adversário, que conquistou a Copa Paceña de forma inédita após uma goleada sobre o Bolívar, mandará seus jogos no Estádio Victor Agustín Ugarte, localizado a impressionantes 4.090 metros acima do nível do mar. Essa condição geográfica é um fator histórico de grande peso na Libertadores, tradicionalmente transformando o mando de campo em uma vantagem considerável para as equipes locais.
Em edições passadas, clubes brasileiros e de outros países com menor altitude já demonstraram muita dificuldade em se adaptar e render em cidades como Potosí. O preparo físico, a hidratação e a estratégia de jogo precisam ser meticulosamente planejados para minimizar os efeitos da falta de oxigênio, que pode levar a fadiga precoce, dores de cabeça e diminuição da capacidade de recuperação.
O Botafogo, ciente da complexidade do duelo, já busca formas de mitigar os impactos da altitude. A comissão técnica estuda possíveis períodos de aclimatação na Bolívia antes do jogo, além de estratégias de treinamento específicas para otimizar o desempenho dos atletas em condições tão adversas. A classificação para a fase de grupos da Libertadores é o objetivo, mas o caminho começa com a superação de um dos elementos mais temidos do futebol sul-americano: a altitude.