Bolsonaro é transferido para hospital e passará por cirurgia, com escolta discreta
O ex-presidente Jair Bolsonaro foi transferido na manhã desta segunda-feira (29) de Brasília para São Paulo, onde será submetido a uma cirurgia. A transferência ocorreu sob um esquema de segurança que incluiu veículos descaracterizados da Polícia Federal e agentes à paisana, além de escolta da Polícia Militar, buscando garantir discrição na operação. A decisão pela internação e cirurgia foi autorizada pelo Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, em atendimento a um pedido da defesa do ex-presidente. Esta intervenção médica visa corrigir um problema de saúde que Bolsonaro tem enfrentado, detalhado em comunicados e que requer acompanhamento hospitalar especializado. A motivação exata da cirurgia e a natureza do problema de saúde foram comunicadas às autoridades competentes, que liberaram a transferência e a internação. O procedimento cirúrgico é planejado para ser realizado em um hospital de referência na capital paulista, que conta com infraestrutura preparada para atender a este tipo de demanda, incluindo cuidados pós-operatórios intensivos se necessários. A equipe médica responsável já se organizou para receber o paciente e conduzir o procedimento com a máxima segurança e eficiência, visando a recuperação rápida de Bolsonaro. O aspecto da segurança é primordial, considerando a figura pública do ex-presidente e as circunstâncias em que ele se encontra, sob investigação em diferentes frentes judiciais. A discrição na transferência e na internação busca, em parte, evitar aglomerações e garantir que o foco principal seja a saúde e o bem-estar de Jair Bolsonaro, afastando-o de qualquer tipo de alvoroço público ou midiático durante este período delicado de sua vida pessoal e de saúde. É importante ressaltar que a autorização para a cirurgia foi concedida em caráter excepcional, em reconhecimento à necessidade médica do ex-presidente, e não representa qualquer alteração em seu status legal ou nas investigações em curso. A imprensa tentou obter detalhes sobre o procedimento, mas a equipe de Bolsonaro e as autoridades mantiveram um rigoroso controle sobre as informações divulgadas, priorizando a privacidade e a saúde do paciente. A presença de Carlos Bolsonaro, filho do ex-presidente, no hospital, apesar da proibição de acompanhar o pai, gerou comentários, mas foi justificada por ele como uma forma de estar próximo em um momento importante. Michelle Bolsonaro, esposa do ex-presidente, também comentou a situação, afirmando que ele ficará sem acesso ao celular, uma medida comum para garantir repouso e recuperação adequados após procedimentos cirúrgicos, especialmente aqueles que envolvem anestesia e demandam tranquilidade. O foco agora se volta para o sucesso da cirurgia e a recuperação de Jair Bolsonaro, enquanto os desdobramentos legais de suas investigações seguem separados do seu quadro clínico.