Bolsonaro é levado a hospital em Brasília para procedimentos médicos; Carlos Bolsonaro critica escolta
O ex-presidente Jair Bolsonaro foi levado a um hospital em Brasília para realizar procedimentos médicos, marcando sua primeira saída da prisão domiciliar desde sua condenação pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A movimentação ocorreu em meio a uma forte presença policial, com uma escolta armada que, segundo seu filho Carlos Bolsonaro, representou uma humilhação para o ex-chefe do Executivo. Carlos Bolsonaro expressou publicamente sua insatisfação com o dispositivo de segurança, alegando que era desnecessário e atentava contra a dignidade de seu pai. A condenação do STF, que resultou em sua inelegibilidade por oito anos, intensificou o escrutínio sobre os movimentos e a situação legal de Bolsonaro, tornando este evento médico um ponto de atenção adicional para seus apoiadores e opositores. A decisão de interná-lo para procedimentos médicos levanta questões sobre seu estado de saúde atual, especialmente após o período de restrições imposto pela justiça. A presença ostensiva da escolta armada em um ambiente hospitalar, mesmo que justificada por protocolos de segurança para ex-presidentes e figuras públicas de alta relevância, gerou debate sobre a proporção e a natureza das medidas de segurança aplicadas, levando a família Bolsonaro a classificar a situação como uma humilhação pública. Este episódio adiciona mais um capítulo à complexa relação entre a figura de Jair Bolsonaro, as instituições judiciárias do país e a percepção pública de sua situação. Os procedimentos em si não foram detalhados, mas a expectativa é que eles sejam de natureza rotineira ou de acompanhamento de condições preexistentes, embora qualquer sinal de fragilidade em sua saúde possa ser interpretado politicamente. O debate em torno da escolta, no entanto, evidencia a polarização política que ainda cerca a figura de Bolsonaro e a maneira como sua imagem é representada e tratada pelas autoridades.