Durante um evento de filiação ao PL em Belo Horizonte, Minas Gerais, o ex-presidente Jair Bolsonaro protagonizou um momento de desatenção ao errar a cidade onde sofreu o atentado que quase lhe custou a vida em 2018. Em vez de Juiz de Fora, local do ocorrido, Bolsonaro citou outra localidade, gerando repercussão nas redes sociais e na imprensa. Este deslize ocorreu em meio a uma série de outras declarações e ações que marcaram a sua visita ao estado. A visita de Bolsonaro a Minas Gerais teve como principal objetivo fortalecer o Partido Liberal (PL) na região e lançar pré-candidaturas para as próximas eleições. Em seu discurso, o ex-mandatário buscou demonstrar apoio aos aliados locais, incluindo Mateus Simões, a quem entregou uma medalha. Bolsonaro destacou as credenciais de Simões, mas ressaltou que o encontro representou apenas um “primeiro contato” para avaliarem futuras colaborações. Em um discurso que também contou com agradecimentos aos apoiadores que contribuíram via Pix, Bolsonaro reforçou sua conexão com a base eleitoral mineira. A presença do ex-presidente na capital mineira demonstra a estratégia do PL de concentrar esforços em estados com forte penetração eleitoral e potencial de crescimento. A mensagem de Simões, com um forte apelo contra a gestão estadual e nacional de Lula, também ecoou no evento. A viagem de Bolsonaro a Minas Gerais ocorre em um momento em que o ex-presidente busca consolidar sua imagem como líder da oposição e articular uma possível candidatura em 2026. Apesar de uma leve crise de soluço que o acometeu durante a agenda, o ex-presidente manteve o discurso inflamado e de forte apelo aos seus seguidores, buscando reavivar o fervor político. Neste contexto, a entrega da medalha a Simões e o equívoco geográfico sobre a facada se tornam marcos simbólicos da passagem de Bolsonaro por Belo Horizonte, refletindo tanto as estratégias de campanha quanto os desafios de manter a precisão em discursos públicos. O evento reforça a polarização política no Brasil e o papel de Minas Gerais como um estado chave nas disputas eleitorais futuras.