Bolívia emite emergência sanitária nacional para sarampo; Cuiabá emite alerta
A Bolívia está enfrentando um surto preocupante de sarampo, o que levou o país a declarar emergência sanitária nacional. De acordo com relatos, já foram confirmados 74 casos da doença em território boliviano. Essa medida visa intensificar as ações de controle e prevenção contra a disseminação viral, que representa um sério risco à saúde pública, especialmente em regiões de fronteira. O sarampo é uma doença altamente contagiosa, transmitida pelo ar, e pode levar a complicações graves, como pneumonia, encefalite e até mesmo a morte, principalmente em crianças não vacinadas. O avanço da doença na Bolívia acende um sinal de alerta para os países vizinhos, como o Brasil, onde a cobertura vacinal contra o sarampo tem apresentado desafios em algumas regiões. A proximidade geográfica e o fluxo de pessoas entre os países aumentam a possibilidade de introdução do vírus em território brasileiro, o que reforça a necessidade de vigilância epidemiológica ativa e de medidas preventivas. Diante desse cenário, a cidade de Cuiabá, Mato Grosso, emitiu um comunicado de alerta para a população, recomendando a atualização da carteira de vacinação contra o sarampo. A vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola – SCR) é a principal ferramenta de proteção individual e coletiva contra a doença. Manter a vacinação em dia é fundamental para evitar a reintrodução e a circulação do vírus em comunidades onde a doença já foi considerada eliminada. A estratégia de saúde pública em momentos de surto ou risco aumentado de doenças transmissíveis envolve não apenas a vacinação, mas também a vigilância ativa de casos suspeitos, o isolamento de pacientes diagnosticados para impedir a propagação e a conscientização da população sobre os sintomas e a importância da imunização. O Ministério da Saúde e as secretarias estaduais e municipais de saúde trabalham em conjunto para monitorar a situação e implementar as medidas necessárias para garantir a proteção da saúde dos cidadãos, especialmente dos grupos mais vulneráveis, como bebês e pessoas com o sistema imunológico comprometido.