Bebê Morre Devido a Complicação Rara de Sarampo Anos Após Infecção
Um bebê nos Estados Unidos morreu devido a uma complicação rara e tardia do sarampo, contraído anos antes da sua morte. Este incidente alarmante, que ganhou destaque na mídia internacional, levanta preocupações sobre as sequelas a longo prazo da doença, mesmo em casos que parecem ter sido superados. A complicação em questão é a Panencefalite Esclerosante Subaguda (PESE), uma degeneração progressiva do sistema nervoso central que pode ocorrer meses ou anos após a infecção inicial pelo vírus do sarampo. A PESE é caracterizada por alterações comportamentais, cognitivas e motoras, evoluindo para convulsões, coma e, invariavelmente, óbito. O fato de a doença se manifestar anos após a infecção torna o diagnóstico desafiador e a prevenção ainda mais crucial. A transmissão do sarampo ocorre por via aérea, através de gotículas respiratórias liberadas quando uma pessoa infectada tosse ou espirra. O vírus é altamente contagioso, e grande parte da população suscetível pode contrair a doença. A principal medida preventiva contra o sarampo e suas complicações devastadoras é a vacinação. As vacinas tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola – MMR) e tetra viral (MMR-V) são seguras e eficazes. O esquema vacinal completo é recomendado para crianças, adolescentes e adultos que não foram vacinados ou que não tiveram a doença. A cobertura vacinal adequada em nível populacional é fundamental para o controle do sarampo e para a proteção dos indivíduos mais vulneráveis, como bebês muito jovens, imunocomprometidos e aqueles que não podem ser vacinados por motivos médicos. A queda nas taxas de vacinação em diversas regiões do mundo tem levado ao ressurgimento do sarampo, com surtos que colocam em risco a saúde pública e a vida de muitos.