BB denuncia fake news de Eduardo Bolsonaro e pede ação da AGU para evitar corrida bancária
O Banco do Brasil (BB) formalizou uma representação junto à Advocacia-Geral da União (AGU) e ao Ministério Público Federal (MPF) contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), além de outros indivíduos e entidades. A medida foi tomada em resposta à disseminação de notícias falsas e boatos que, de acordo com a instituição, têm como objetivo desestabilizar a confiança no BB e induzir clientes a retirarem seus recursos. A principal preocupação do banco é evitar uma potencial corrida bancária, um evento em que um grande número de clientes tenta sacar seus depósitos simultaneamente, o que pode comprometer a liquidez e a estabilidade da instituição.
As fake news em questão, segundo informações divulgadas, estariam relacionadas a supostas sanções impostas pelos Estados Unidos ao Banco do Brasil, em decorrência da Lei Magnitsky. Essa lei permite que o governo americano puna individuals e entidades envolvidas em violações de direitos humanos e corrupção. A alegação de que o BB estaria sob a mira dessa legislação é infundada e tem gerado preocupação entre os clientes e investidores. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também manifestou sua posição, afirmando que o bolsonarismo tem promovido ataques ao BB com o intuito de minar as instituições brasileiras. Essa declaração reforça a percepção de que os ataques possuem motivações políticas.
O Banco do Brasil, por ser uma instituição de economia mista com controle acionário da União, desempenha um papel crucial na economia nacional, atuando tanto como agente financeiro do governo quanto como provedor de crédito e serviços para a população. A disseminação de informações inverídicas sobre sua solidez e possíveis sanções internacionais pode ter um impacto devastador não apenas na imagem do banco, mas também no seu funcionamento e na confiança do público em geral. A atuação da AGU é fundamental para investigar a origem dessas fake news e responsabilizar os envolvidos, garantindo a integridade do sistema financeiro.
Diante desse cenário, o BB está avaliando inclusive a possibilidade de acionar a Justiça comum para coibir os ataques e a disseminação de boatos por parte de grupos bolsonaristas. A instituição reitera seu compromisso com a transparência e a solidez, buscando proteger sua reputação e a segurança dos recursos de seus clientes. A batalha contra a desinformação é um desafio constante na era digital, e a resposta enérgica do Banco do Brasil demonstra a importância de defender as instituições democráticas e a confiança pública em seus pilares econômicos.