Luís Roberto Barroso encerrou oficialmente seu mandato como presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) na última sessão plenária sob sua condução. Vários veículos de imprensa destacaram o momento, como CartaCapital, CNN Brasil, Tribunal de Justiça de Santa Catarina, Folha de S.Paulo e G1. A mídia ressaltou a emoção do ministro ao se despedir e as declarações de Barroso sobre o papel da Corte em momentos de crise, inclusive mencionando os custos pessoais envolvidos na presidência. O período de Barroso à frente do STF foi marcado por decisões cruciais e, por vezes, controversas, que moldaram o cenário político e jurídico brasileiro. Sua gestão enfrentou pressões significativas e a necessidade de equilibrar a interpretação da Constituição com as dinâmicas sociais e políticas em constante ebulição. A preservação da democracia foi um tema recorrente em suas falas finais, evidenciando sua preocupação com as instituições e o Estado de Direito em um país historicamente marcado por instabilidades. A despedida de Barroso também abre espaço para reflexões sobre sua atuação e o legado deixado no Supremo. Com a saída de Barroso da presidência, o STF segue sob a condução de um novo ministro, dando continuidade à sua missão institucional em um contexto nacional e internacional em perpétua transformação. O G1, em particular, fez um levantamento de 15 julgamentos marcantes durante a gestão de Barroso, oferecendo um panorama das principais decisões que definiram seu biênio na presidência da mais alta corte do país. Esses julgamentos não apenas refletem a visão jurídica de Barroso, mas também o impacto do STF na vida dos cidadãos e na condução do país em temas que vão da liberdade de expressão à proteção de direitos fundamentais e à regulamentação de novas tecnologias. O próprio ministro fez questão de sublinhar que o STF cumpriu seu papel, mesmo que isso tenha demandado sacrifícios pessoais, reafirmando o compromisso da instituição com seus deveres constitucionais e a sociedade brasileira. A transição na presidência do STF é sempre um momento de observação atenta, pois a liderança da Corte exerce influência significativa na estabilidade democrática e na segurança jurídica do país. A fala de Barroso na despedida ressalta a importância da independência do Judiciário e a necessidade de que ele atue como um guardião da Constituição, mesmo em face de adversidades e pressões de outros poderes ou da opinião pública, buscando sempre um equilíbrio ponderado e fundamentado em direito. A análise dos julgamentos de sua gestão, conforme destacado pelo G1, permite uma compreensão mais profunda dos desafios enfrentados e das escolhas feitas, contribuindo para o debate público sobre o funcionamento e o papel do Supremo Tribunal Federal no Brasil contemporâneo.