A Justiça determinou que a Band e o DJ Marlboro devem indenizar uma modelo plus size por danos morais. A condenação refere-se a comentários considerados gordofóbicos proferidos durante uma participação da modelo em um programa da emissora. A decisão ressalta a importância do combate a todas as formas de preconceito e discriminação, incluindo aquelas baseadas em características físicas como o peso corporal. A modelo, que teve sua imagem e dignidade expostas de forma pejorativa, agora terá seu direito à reparação reconhecido judicialmente. Este caso serve como um precedente importante para a discussão sobre responsabilidade de veículos de comunicação e influenciadores digitais em relação ao conteúdo veiculado e seu impacto social. É fundamental que os meios de comunicação promovam a diversidade e a inclusão, evitando estereótipos prejudiciais e discursos que perpetuem o preconceito. A representatividade importa e programas de TV e outras plataformas têm um papel crucial na construção de uma sociedade mais justa e igualitária, onde ninguém seja alvo de discriminação por sua aparência. A gordofobia, muitas vezes normalizada ou tratada com humor, causa sofrimento real e pode ter consequências sérias na saúde mental e na autoestima das pessoas. Portanto, a responsabilização por tais atos é um passo necessário para a conscientização e a mudança de comportamento. Este veredito reforça a necessidade de um olhar crítico sobre os conteúdos que consumimos e produzimos, incentivando a empatia e o respeito às diferenças. A decisão judicial não apenas reparará um dano individual, mas também enviará uma mensagem clara à sociedade sobre a intolerância à discriminação por peso, promovendo um ambiente midiático mais inclusivo e respeitoso para todos os corpos. A busca por um diálogo aberto sobre estes temas, aliado a políticas editoriais conscientes, é o caminho para evitar futuras ocorrências semelhantes, fortalecendo a ética na comunicação e a proteção dos direitos humanos em todas as suas dimensões.