Um avião comercial da companhia S7 Airlines, com 174 passageiros e sete tripulantes a bordo, precisou retornar ao aeroporto de Tomsk, na Rússia, na noite de terça-feira (20), após apresentar um problema de despressurização em pleno voo. O voo S7 2617 tinha como destino a cidade de Moscou, mas foi obrigado a interromper a viagem de segurança. Ninguém ficou ferido, segundo informações preliminares. Este incidente agrava a tensão em torno da segurança aérea na Rússia, que na véspera registrou um grave acidente. O avião desaparecido na Sibéria, um Antonov An-24, que transportava 32 pessoas, caiu antes de chegar ao seu destino, segundo autoridades locais. As operações de resgate foram dificultadas pelas condições climáticas adversas na região, com neve e visibilidade reduzida. As causas do acidente ainda estão sob investigação, mas a aeronave em questão, o An-24, é conhecida como um “trator” da era soviética, com uma longa história de serviço e muitas horas de voo. A idade e a manutenção dos equipamentos são pontos que frequentemente geram preocupação em relação à frota aérea russa mais antiga. A perda de pressão em um avião comercial como o da S7 Airlines, embora não tenha resultado em tragédia, é um alerta sobre a complexidade das operações aéreas e a importância da manutenção rigorosa. A despressurização pode ocorrer por diversas razões, desde falhas em componentes do sistema de pressurização até danos na fuselagem. Em ambos os casos, a rápida ação da tripulação em retornar ao solo é crucial para garantir a segurança de todos a bordo. A indústria da aviação, globalmente, opera sob regulamentações estritas para prevenir acidentes, mas incidentes como estes destacam a necessidade contínua de vigilância e investimento em tecnologia e treinamento. A Rússia tem buscado modernizar sua frota, mas a dependência de aeronaves mais antigas, muitas vezes herança da União Soviética, ainda é uma realidade que impacta os índices de segurança aérea.