O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua comitiva viveram momentos de apreensão na última quarta-feira (19) quando um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) que o transportaria apresentou uma falha em um dos motores, com relatos indicando risco de incêndio. O incidente ocorreu no Aeroporto Internacional de Belém, no Pará, de onde o mandatário seguiria para um compromisso na Ilha do Marajó. A situação, descrita por Lula como um momento em que desceram com medo que o avião pegasse fogo, exigiu a interrupção da viagem e a busca por uma aeronave substituta. A rápida ação da tripulação e a prontidão da FAB em prover outro meio de transporte foram cruciais para a segurança de todos a bordo e para não comprometer a agenda presidencial, mesmo que com atraso. A fala de Lula sobre o temor de ignição ressalta a gravidade do problema técnico, que felizmente não resultou em consequências mais sérias, evidenciando a importância dos rigorosos protocolos de segurança aérea. O presidente, conhecido por sua fé, fez questão de registrar seu agradecimento a Nossa Senhora de Nazaré, padroeira dos paraenses, como forma de expressar alívio pela situação não ter se agravado, demonstrando a componente humana e espiritual em momentos de crise. Essa ocorrência reacende discussões sobre a manutenção e a frota de aeronaves utilizadas pela presidência, embora em momentos anteriores já tenham sido relatados problemas com outros aviões oficiais em diferentes circunstâncias, reforçando a necessidade de investimentos contínuos na modernização e cuidado do material aeronáutico de uso estatal. A troca de aeronave permitiu que Lula retomasse sua agenda, ainda que com considerável atraso, demonstrando a resiliência da máquina pública em contornar imprevistos e manter o andamento das atividades governamentais, mesmo diante de adversidades técnicas de considerável vulto.