Avião que caiu em Copacabana é retirado do mar e Prefeitura anuncia multa para empresa
Um avião monomotor que caiu na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, foi retirado do mar na manhã desta segunda-feira (27). A aeronave, que transportava um piloto, caiu próximo à orla na última sexta-feira (24). O piloto, identificado como Alexandre de Oliveira, de 49 anos, não resistiu aos ferimentos e faleceu no local. Ele faria seu primeiro voo em um monomotor de pequeno porte, completando um curso de piloto privado. A notícia chocou os presentes e gerou grande comoção.
A Prefeitura do Rio de Janeiro anunciou que multará a empresa de ultraleve responsável pela aeronave. A investigação preliminar sugere que uma pane no motor pode ter sido a causa da queda. Os bombeiros encerraram as buscas no mar após confirmarem que não havia mais vítimas além do piloto. Peritos foram acionados para coletar evidências e determinar as causas exatas do acidente, que serão fundamentais para a apuração da responsabilidade.
Especialistas em aviação explicam que, em aeronaves de menor porte como ultraleves e monomotores, a manutenção rigorosa e a experiência do piloto são cruciais para a segurança. Fatores como condições climáticas, falhas mecânicas inesperadas e o cumprimento rigoroso dos procedimentos de voo são determinantes para evitar acidentes. A investigação deve aprofundar-se nesses aspectos para oferecer respostas à família da vítima e à sociedade.
O incidente levanta novamente o debate sobre a regulamentação e a fiscalização de voos de aeronaves de pequeno porte em áreas urbanas e turísticas. A presença de tais aeronaves, mesmo que autorizadas, sempre representa um risco inerente que precisa ser minimizado com rigor. A ação da prefeitura em multar a empresa indica uma postura de responsabilização e busca por maior segurança nos céus cariocas.