Um ato significativo ocorreu nas dependências da Universidade de São Paulo (USP), reunindo movimentos sociais e estudantes em uma demonstração clara de repúdio às recentes medidas tarifárias impostas pelo governo dos Estados Unidos. A manifestação, que contou com a presença de ativistas e estudantes, teve como principal bandeira a defesa da soberania nacional brasileira diante do que foi classificado como um tarifaço externo com potencial impacto significativo na economia e nas relações diplomáticas do país. O evento buscou conscientizar a opinião pública sobre as consequências dessas políticas protecionistas e reafirmar a importância da autodeterminação econômica do Brasil. A convocação para os protestos se estendeu para o dia 1º de agosto, com planos de manifestações em frente a representações diplomáticas e consulares americanas em solo brasileiro, visando ampliar o alcance da mensagem e pressionar por uma reavaliação das políticas comerciais internacionais. O jurista Celso de Mello, em suas recentes declarações, também ressaltou a importância de se manter a soberania nacional em todos os âmbitos, um posicionamento que ecoou fortemente entre os participantes do ato na USP. A ideia de estar inaugurando um novo 7 de setembro sugere uma nova era de mobilização cívica e defesa dos interesses nacionais, inspirada pela data que celebra a independência do Brasil. Essa articulação entre estudantes, movimentos sociais e figuras públicas demonstra uma preocupação crescente com o cenário geopolítico e econômico global, e a determinação em responder a ações que possam fragilizar a autonomia do país. A expectativa é que esses atos sirvam de catalisador para um debate mais amplo sobre o papel do Brasil no cenário internacional e as estratégias para garantir o desenvolvimento e a segurança nacional.