Kongjian Yu, uma figura icônica no campo da arquitetura paisagística e urbanismo, foi tragicamente perdido em um acidente aéreo no Pantanal, Mato Grosso do Sul. O arquiteto, que era uma das atrações confirmadas para a Bienal de Arquitetura de SP 2025, era amplamente celebrado por suas inovações em design sustentável e pela concepção do conceito de “cidades-esponja”, que visa mitigar os impactos de inundações e gerenciar recursos hídricos de forma mais eficaz em ambientes urbanos. Sua visão transformadora e seu compromisso com a sustentabilidade moldaram inúmeros projetos ao redor do mundo, inspirando uma nova geração de profissionais a pensar no futuro das cidades de maneira mais ecológica e resiliente. A notícia de seu falecimento abalou profundamente a comunidade arquitetônica internacional, que o considerava um verdadeiro visionário e uma força motriz por trás de práticas de design mais conscientes e responsáveis. A Bienal de Arquitetura de SP, em particular, lamenta a perda de um de seus convidados de honra, cuja participação prometia enriquecer o debate sobre os desafios urbanos contemporâneos e as soluções inovadoras que podem transformá-los. A presidente da Bienal descreveu a morte de Yu como uma tristeza enorme, ressaltando seu papel inspirador e a profunda admiração que ele despertava entre colegas e estudantes. O impacto de seu trabalho em projetos como o Parque Qunli Stormwater em Harbin, que demonstrou a viabilidade e a beleza das infraestruturas verdes, continua a ser um marco e um testemunho de sua genialidade. O seu legado, que transcende fronteiras e disciplinas, servirá como um farol para todos os que buscam construir um amanhã mais harmonioso entre a humanidade e a natureza. Também estão entre as vítimas desse acidente aéreo dois cineastas brasileiros, evidenciando ainda mais a natureza devastadora desta tragédia. A memória de Kongjian Yu e sua obra perdurarão como um legado inestimável para as futuras gerações de arquitetos, urbanistas e defensores do meio ambiente.