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Araxá (MG) é atingida por terremoto de magnitude 4,4 e causa apreensão

Um evento sísmico de magnitude 4,4 na escala Richter atingiu a cidade de Araxá, no Triângulo Mineiro, nesta quarta-feira, 5 de junho, gerando apreensão entre os moradores da região. O abalo foi sentido com intensidade não apenas em Araxá, mas também em outras localidades próximas, como Uberaba e até mesmo no estado de São Paulo, na cidade de Igarapava, conforme relatos divulgados pela Defesa Civil. A força do tremor foi suficiente para fazer casas tremerem, levando muitas pessoas a saírem de suas residências e a buscarem informações sobre a causa do fenômeno. Especialistas em sismologia explicam que a ocorrência de terremotos em Minas Gerais, embora menos frequentes e de menor magnitude do que em outras regiões do mundo, está relacionada à atividade geológica da região, que possui falhas geológicas ativas. Esses fenômenos podem ser causados por movimentos de placas tectônicas, mas também por fatores locais, como atividade vulcânica (em regiões onde ela ocorre) ou mesmo atividades humanas, como a extração de minérios em larga escala, que podem alterar a pressão sobre as rochas subterrâneas. No caso específico de Araxá, é importante investigar se há algum fator geológico local específico que contribuiu para este abalo. A magnitude 4,4 é considerada um tremor de curta duração e que geralmente não causa grandes danos estruturais em construções modernas e bem alvenaridas, porém, edifícios mais antigos ou com estruturas fragilizadas podem apresentar rachaduras ou outros tipos de danos. É fundamental que as autoridades locais realizem vistorias nas edificações mais afetadas e orientem a população sobre os procedimentos de segurança em caso de novos tremores. A Defesa Civil e órgãos de pesquisa geológica devem continuar monitorando a atividade sísmica na região e fornecer informações claras e precisas para a população, a fim de mitigar o pânico e garantir a segurança de todos. A análise detalhada da geologia local e a comparação com outros eventos sísmicos na região são cruciais para entender melhor a dinâmica geológica que levou a este terremoto em Minas Gerais e para preparar a comunidade para eventos futuros.