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Apagão em São Paulo: Mais de 40 mil imóveis seguem sem energia após mais de 5 dias

O caos se instala em São Paulo e na região metropolitana. No quinto dia desde que uma forte ventania atingiu a cidade, deixando um rastro de destruição, mais de 40 mil imóveis ainda enfrentam a escuridão e a falta de serviços essenciais. Esse número, divulgado por fontes como G1 e Folha de S.Paulo, demonstra a gravidade da situação e a lentidão na resposta da concessionária de energia elétrica, a Enel. Seis dias após o evento, cerca de 26 mil imóveis na Grande São Paulo ainda estavam sem luz, evidenciando a dificuldade em normalizar o fornecimento em toda a área afetada. A Enel havia estimado um prazo para a resolução, que já se expirou sem sucesso.

A Agência Brasil também reportou a persistência do problema, indicando que mesmo após quatro dias do temporal, mais de 60 mil clientes de São Paulo continuavam sem energia. Essa discrepância nos números, embora todos apontem para um cenário de calamidade, reforça a dificuldade em obter dados consolidados e precisos em meio à crise. A situação é agravada pela falta de comunicação clara e por prazos não cumpridos pela concessionária, gerando revolta e desespero entre a população que depende da energia para o cotidiano, desde a refrigeração de alimentos até o acesso à informação e ao trabalho remoto.

Diante da gravidade e da demora na solução, o Governo Federal, como noticiado pela CNN Brasil, já sinaliza que a Enel pode perder a concessão em São Paulo se não cumprir com suas obrigações. Essa ameaça demonstra o alto nível de insatisfação com a prestação do serviço e a possibilidade de medidas drásticas caso a situação não se normalize rapidamente. A falha na prestação é um descumprimento grave de contrato de concessão, que exige a manutenção e a rápida restauração dos serviços essenciais em situações de emergência, como desastres naturais.

A ventania, que causou danos significativos à infraestrutura de distribuição de energia, expôs a fragilidade do sistema em momentos de eventos climáticos extremos. A capacidade de resposta da concessionária, a manutenção preventiva da rede e os planos de contingência são cruciais para minimizar o impacto de tais ocorrências. A situação atual em São Paulo levanta um debate urgente sobre a eficiência da gestão dessas concessões e a necessidade de fiscalização rigorosa por parte dos órgãos reguladores para garantir a qualidade e a continuidade do serviço à população.