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Alerta de Saúde Pública: Aumento de Contato com Animais Silvestres e Riscos de Doenças Zoonóticas

Relatos de diferentes regiões do Brasil, como Florianópolis, Alagoas, Bahia e Rio de Janeiro, indicam uma preocupação crescente com o contato entre humanos e animais silvestres. Em Florianópolis, o turismo tem sido associado a um aumento de acidentes com saguis e quatis, muitas vezes causados pela tentativa dos visitantes de interagir ou alimentar esses animais. Essa proximidade forçada pode gerar situações de estresse para os bichos, resultando em mordidas e arranhões que, embora possam parecer inofensivos, carregam riscos significativos de transmissão de patógenos. Em Alagoas, há um crescimento notável nos atendimentos relacionados a incidentes com morcegos, o que reforça a necessidade de profilaxia imediata, como ressalta infectologistas. A raiva, uma doença viral que pode ser fatal se não tratada precocemente, é uma das principais preocupações associadas a esses encontros. A Bahia também tem registrado um ressurgimento de casos de raiva, exigindo atenção redobrada, especialmente para tutores de animais domésticos, que também estão em risco de contrair a doença caso tenham contato com animais infectados. A Prefeitura de Ubatuba e o portalgiro.com também trazem notícias sobre o aumento de casos de raiva em morcegos no Rio de Janeiro, com um crescimento de cerca de 37% em 2025. Essa tendência aponta para uma necessidade urgente de campanhas de conscientização e vigilância sanitária mais eficazes. O toque em animais silvestres, mesmo que aparentemente dóceis ou em situação de aparente vulnerabilidade, deve ser evitado a todo custo. Esses animais são reservatórios de diversas doenças e podem transmitir zoonoses aos humanos e aos seus pets. A orientação geral é manter distância, não alimentar, não tocar e, em caso de qualquer incidente, procurar imediatamente atendimento médico para avaliação e, se necessário, profilaxia. A educação ambiental e a comunicação clara sobre os riscos são ferramentas essenciais para mitigar esses problemas, protegendo tanto a população quanto a fauna silvestre.