Brasília encontra-se sob alerta de perigo potencial devido à baixa umidade do ar, uma condição recorrente durante o inverno na região Centro-Oeste do Brasil. Essa escassez de umidade pode acarretar diversos problemas de saúde, como ressecamento da pele e das mucosas, irritações nos olhos e garganta, além de agravar quadros de doenças respiratórias. A população é aconselhada a manter-se hidratada, evitar exposição solar nos horários de maior calor e umidificar o ambiente com o uso de aparelhos vaporizadores ou recipientes com água. São Paulo, por sua vez, aguarda a chegada de uma frente fria acompanhada de massa de ar polar, prometendo um fim de semana com temperaturas mais baixas e possibilidade de temporais, rompendo com o padrão mais quente observado nos invernos recentes. Essa mudança climática marca o início do inverno de forma mais característica, com dias mais curtos e noites mais longas e frias. A previsão de um inverno mais rigoroso para 2025, conforme indicam estudos e análises climáticas, sugere que eventos de resfriamento mais intensos podem se tornar mais frequentes em diversas regiões do país. Especialistas atribuem essa tendência a uma combinação de fatores atmosféricos e oceânicos, incluindo padrões de circulação do oceano Atlântico e a possibilidade de La Niña persistente em períodos futuros. Essa perspectiva de inverno mais frio exige que órgãos de defesa civil e a população em geral se preparem para possíveis impactos, como aumento no consumo de energia para aquecimento e maior atenção a populações vulneráveis. O desenvolvimento de políticas públicas voltadas para a adaptação às mudanças climáticas e a promoção de um planejamento urbano que considere esses cenários são cruciais para mitigar os efeitos de invernos mais extremos, garantindo a segurança e o bem-estar da população brasileira.