O vice-presidente Geraldo Alckmin, em conversas com o encarregado de negócios da embaixada dos Estados Unidos no Brasil, destacou a importância do diálogo para a construção de acordos bilaterais em áreas de relevância econômica e tecnológica. O encontro serviu como plataforma para que o Brasil apresentasse seus argumentos em relação a possíveis tarifas, buscando um caminho de entendimento mútuo que beneficie ambas as nações. Essa aproximação sinaliza uma nova fase nas relações diplomáticas e comerciais entre os dois países, priorizando a colaboração em vez do confronto. A estratégia de Alckmin em defender o diálogo reflete uma política externa voltada para a busca de soluções conjuntas e a consolidação de parcerias estratégicas. A participação de Alckmin nessas discussões também o posiciona como uma liderança republicana com forte capacidade de articulação em temas de política externa e econômica. A agenda bilateral parece estar focada em setores de alta tecnologia e em recursos naturais que são fundamentais para o desenvolvimento futuro. A questão dos minerais estratégicos ganha destaque em um contexto global de transição energética e aumento da demanda por materiais essenciais para a fabricação de componentes eletrônicos e baterias, áreas onde o Brasil possui um potencial significativo de participação. Além disso, o interesse em discutir a governança de big techs está alinhado com os debates globais sobre regulamentação de plataformas digitais, privacidade de dados e o papel dessas empresas na disseminação de informação e em modelos de negócio inovadores. A abordagem brasileira, capitaneada por Alckmin, busca assegurar que o país também se beneficie dessas novas fronteiras da economia digital e da geopolítica dos recursos naturais, promovendo um desenvolvimento sustentável e inclusivo. A negociação sobre data centers também se insere nesse panorama, evidenciando a preocupação com a infraestrutura digital e a soberania de dados em um mundo cada vez mais conectado.