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Agente dos EUA tentou recrutar piloto de Maduro para prender líder venezuelano

Um agente dos Estados Unidos teria tentado, em pelo menos duas ocasiões, recrutar um piloto venezuelano para auxiliar em um plano que visava a captura do líder Nicolás Maduro. A informação, divulgada pelo site de notícias chinês South China Morning Post, aponta para uma estratégia de inteligência que envolveria o uso de um avião especial, com capacidade de interceptar aeronaves e forçar pousos. Segundo o relato, o piloto teria sido abordado em um país vizinho à Venezuela, onde estaria recebendo treinamento para operar o equipamento. A oferta incluía uma quantia em dinheiro e a garantia de asilo para ele e sua família, caso aceitasse a missão. Este evento se insere em um contexto de tensões geopolíticas entre os Estados Unidos e a Venezuela, marcadas por sanções econômicas e acusações mútuas de interferência política. A administração americana tem sido vocal em sua oposição ao governo de Maduro, buscando alternativas para uma transição política no país sul-americano. A suposta tentativa de recrutamento, se confirmada, demonstraria a profundidade das ações de inteligência empregadas para alcançar tais objetivos, ultrapassando as abordagens diplomáticas e financeiras convencionais. A operação teria sido planejada como uma ação cirúrgica, evitando um confronto militar em larga escala. A ideia era utilizar a tecnologia do avião para deter a aeronave em que Maduro estaria viajando, forçando um pouso em território sob controle dos Estados Unidos ou de seus aliados. Um voo privado de Maduro para Havana, em Cuba, teria sido o alvo inicial da operação, mas o plano não avançou. A complexidade e os riscos envolvidos em tais missões secretas, que desafiam as leis internacionais de soberania aérea, levantam inúmeras questões éticas e legais. A Venezuela, por sua vez, tem denunciado diversas tentativas de desestabilização e até mesmo de atentados contra o seu governo, atribuindo a responsabilidade principal aos Estados Unidos. A divulgação dessa informação, mesmo que por fontes extraterritoriais, pode intensificar o discurso de conspiração e fortalecer a narrativa de um país sitiado por potências estrangeiras. A falta de confirmação oficial por parte dos governos envolvidos mantém o episódio envolto em especulações, mas sublinha a acirrada disputa pelo controle político e estratégico na América Latina.