Uma advogada criminalista foi brutalmente assassinada na rua onde residia em Belo Horizonte, na última segunda-feira, chocando a comunidade jurídica e os moradores da cidade. A profissional, cujo nome ainda não foi divulgado amplamente, foi atingida por aproximadamente 20 tiros, segundo informações preliminares das autoridades. O crime ocorreu em plena via pública, próximo à sua casa, em um horário que sugere audácia por parte dos executores. Relatos de testemunhas indicam que a advogada estava em seu veículo no momento dos disparos. A polícia já iniciou as investigações e busca por imagens de câmeras de segurança que possam ter registrado a ação criminosa e a fuga dos envolvidos. A brutalidade do assassinato levanta suspeitas sobre a possível ligação com a atuação profissional da vítima, que defendia causas complexas no âmbito criminal. A repercussão do caso é grande, com colegas de profissão expressando preocupação com a segurança dos advogados no estado de Minas Gerais. Um vídeo gravado pela própria advogada antes de ser assassinada viralizou nas redes sociais, onde ela falava sobre estar em uma situação de conflito, utilizando a expressão “Eu estou de guerra”. Essa gravação aumenta a complexidade da investigação, pois pode conter indícios sobre os motivos do crime ou ameaças que ela vinha sofrendo. O conteúdo do vídeo será cuidadosamente analisado pela perícia para auxiliar na identificação dos responsáveis. O velório da advogada está previsto para acontecer nesta terça-feira em Belo Horizonte, reunindo familiares, amigos e colegas de profissão para uma despedida marcada pela consternação e pela busca por justiça. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Minas Gerais já se pronunciou sobre o caso, exigindo uma investigação célere e a punição dos culpados, além de reiterar a necessidade de medidas de segurança que protejam os advogados em exercício de suas funções. A morte de advogados, especialmente em casos com indícios de execução, é um tema recorrente e de grande preocupação para as entidades de classe. A defesa dos direitos em um Estado Democrático de Direito depende da segurança e da liberdade dos profissionais do direito para exercerem suas atividades sem temor. A comunidade jurídica de Belo Horizonte aguarda ansiosamente por respostas e pela resolução deste crime hediondo que abalou a tranquilidade da cidade e deixou um rastro de indignação e tristeza.