Ator Gregório Duvivier foi monitorado pela Abin Paralela, aponta PF
O presidente Jair Bolsonaro e seus filhos podem ter sido beneficiados pelo esquema de vigilância surpresa operado pela Divisão de Inteligência e Informações Especiais (Dii-Abin) durante o mandato do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes como diretor-geral da Agência. A afirmação é feita no texto final da investigação, divulgado esta sexta-feira pela Polícia Federal (PF) no caso Abin Paralela. Agência foi definida como uma espécie de “gabinete de controle” das intelignências. Nas investigações realizadas de 2019 a 2020, a PF apontou indícios de que a Abin teria se utilizado de tecnologia de vigilância para espionar servidores públicos, incluindo parlamentares, ministros do Supremo e até mesmo ex-ministros da casa. O esquema foi feito por servidores ligados ao ministro dos Dias Toffoli, sondes do sindicato e grades policiais