Polícia tenta localizar donos de mais de 8 mil celulares recuperados

São aparelhos sem comprovação de procedência apreendidos pela polícia – a maioria em assistências técnicas na região da Rua Santa Ifigênia, Centro de São Paulo. Polícia busca donos de mais de 8 mil celulares recuperados
A Polícia Civil de São Paulo está tentando localizar os donos de mais de 8 mil celulares que foram recuperados em uma operação.
Cada um desses celulares é uma provável dor de cabeça de uma vítima de roubo ou furto. Encheram a sala da delegacia e, mesmo assim, não coube tudo.
São mais de 8,5 mil aparelhos sem comprovação de procedência apreendidos pela polícia – a maioria em assistências técnicas na região da Rua Santa Ifigênia, centro de São Paulo. O lugar é referência para quem quer comprar ou consertar eletrônicos.
A polícia também encontrou celulares desmontados e com o número de série ou o IMEI, o código que é uma espécie de RG do equipamento, raspados. 32 pessoas foram presas na operação.
O trabalho da polícia agora é encontrar os donos desses celulares, mas dá para imaginar que é mais ou menos como aquela história de procurar agulha no palheiro. É que a única pista que os investigadores têm é o boletim de ocorrência – e poucas vítimas fazem o registro ou então eles estão incompletos, sem o número de série do aparelho, por exemplo.
O delegado seccional, Jair Ortiz, explica que vai levar um tempo para a perícia “quebrar” a senha dos celulares. E só então poderá comparar o IMEI com os registros dos BOs.
“Essa questão de fazer o boletim de ocorrência é absolutamente fundamental. O próprio departamento de inteligência consegue abrir o celular e dizer: esse celular tem o IMEI tal. Pelo IMEI então a gente vai encontrar o boletim de ocorrência daquele roubo ou furto e vai chamar a pessoa e falar ‘o seu BO está aqui”.
As informações do boletim de ocorrência também guiam o trabalho da polícia. Na operação deste início de ano, foram o ponto de partida da investigação.
“Se numa determinada rua há 10 roubos por semana e as pessoas não fazem o boletim, ‘não vou fazer, já perdi mesmo, é a primeira vez que acontece comigo em 10 anos, não vou fazer BO’, a gente não tem como saber que aquela rua é um ponto de roubo de celular, de carro, etc. Então a gente tem que ter o boletim para orientar os nossos policiais de quais são as ruas, os locais em que os furtos são feitos e os roubos acontecem. Isso é fundamental”, destaca o delegado.
Polícia tenta localizar donos de mais de 8 mil celulares recuperados
Reprodução/TV Globo
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