Benefício dura, em média, 12 dias, segundo a Pluxee. Vale-refeição no RJ acaba antes da metade do mês
Uma pesquisa da Pluxee, operadora dos antigos cartões Sodexo, aponta que o vale-refeição do fluminense fica zerado antes da metade do mês.
O levantamento apurou que, no Rio de Janeiro, o benefício pago pelas empresas cobre apenas 12 dias do mês.
Em dezembro, um trabalhador do RJ gastou, por refeição, R$ 58,43, ante R$ 31,87 da média diária oferecida pelas empresas naquele mês.
“As empresas se prendem à inflação oficial que o governo divulga na hora de dar o benefício. Mas as carnes, por exemplo, no ano passado, aumentaram mais 8%, e frutas e legumes dispararam quase 30% — e a inflação média do Brasil foi abaixo de 5%”, disse o economista Natale Papa.
“A gente vai olhando esse descasamento que ano a ano faz com que a alimentação fora de casa pese mais no bolso do trabalhador”, emendou.
Os preços são diferentes nas várias regiões da cidade: no Centro, o vale rende o mês todo. “O dinheiro já vem contado certinho. Todo dia, pego a minha comida, que é R$ 18, e sobram R$ 4 para um salgado de tarde”, contou o agente de vendas Juan Vitor dos Santos Silva.
No Leblon, o mesmo lanche da tarde sai por R$ 6. Que o diga Jessé Santos de Souza, técnico de elevadores. “Lá para o dia 15, 20, não tem mais. O valor da alimentação aqui em cima é muito caro”, lamentou.
O vale-refeição é um benefício oferecido pelas empresas. Os empregadores não são obrigados a dar o cartão ou oferecer refeições, mas recebem descontos em impostos quando fazem parte do programa de alimentação do trabalhador.
Vale-refeição no Rio não dura nem a metade do mês
Reprodução/TV Globo
Uma pesquisa da Pluxee, operadora dos antigos cartões Sodexo, aponta que o vale-refeição do fluminense fica zerado antes da metade do mês.
O levantamento apurou que, no Rio de Janeiro, o benefício pago pelas empresas cobre apenas 12 dias do mês.
Em dezembro, um trabalhador do RJ gastou, por refeição, R$ 58,43, ante R$ 31,87 da média diária oferecida pelas empresas naquele mês.
“As empresas se prendem à inflação oficial que o governo divulga na hora de dar o benefício. Mas as carnes, por exemplo, no ano passado, aumentaram mais 8%, e frutas e legumes dispararam quase 30% — e a inflação média do Brasil foi abaixo de 5%”, disse o economista Natale Papa.
“A gente vai olhando esse descasamento que ano a ano faz com que a alimentação fora de casa pese mais no bolso do trabalhador”, emendou.
Os preços são diferentes nas várias regiões da cidade: no Centro, o vale rende o mês todo. “O dinheiro já vem contado certinho. Todo dia, pego a minha comida, que é R$ 18, e sobram R$ 4 para um salgado de tarde”, contou o agente de vendas Juan Vitor dos Santos Silva.
No Leblon, o mesmo lanche da tarde sai por R$ 6. Que o diga Jessé Santos de Souza, técnico de elevadores. “Lá para o dia 15, 20, não tem mais. O valor da alimentação aqui em cima é muito caro”, lamentou.
O vale-refeição é um benefício oferecido pelas empresas. Os empregadores não são obrigados a dar o cartão ou oferecer refeições, mas recebem descontos em impostos quando fazem parte do programa de alimentação do trabalhador.
Vale-refeição no Rio não dura nem a metade do mês
Reprodução/TV Globo
