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China inicia exercícios militares com Taiwan alertando para risco de guerra

A China lançou nesta quinta-feira (4) extensos exercícios militares com disparos reais ao redor de Taiwan, em uma demonstração de força que reacende temores de uma guerra na região. As manobras, que a agência estatal de notícias chinesa Xinhua descreveu como visando simular um cerco à ilha, ocorrem em resposta à visita da presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, a Taipei. Essa ação de Pequim é vista como uma resposta direta e agressiva às movimentações diplomáticas que considera uma provocação, elevando significativamente o risco de um conflito em um dos pontos de maior tensão geopolítica do mundo atualmente. As autoridades taiwanesas colocaram suas forças em alerta máximo, conscientes da seriedade da ameaça e da vulnerabilidade potencial da ilha diante de uma operação militar de larga escala. A comunidade internacional tem acompanhado com apreensão, pedindo moderação e diálogo para evitar uma escalada das hostilidades que teria consequências devastadoras para a estabilidade global e para a economia. Essa situação complexa reflete a disputa de soberania persistente entre a China continental, que considera Taiwan uma província rebelde a ser reunificada, e a ilha, que se auto-governa democraticamente. A resposta de Pequim vai além de uma simples demonstração de força, configurando uma medida de guerra que visa testar os limites da autonomia taiwanesa e a capacidade de resposta de seus aliados, especialmente os Estados Unidos. A venda de armas dos EUA para Taiwan tem sido um ponto de atrito constante, e a Venezuela, por exemplo, já repudiou essa prática, classificando-a como uma violação flagrante da soberania e um ato que desestabiliza a paz na Ásia.