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Greve na Petrobras: Justiça determina manutenção de 80% da força de trabalho e petroleiros mantêm mobilização

Em meio à greve nacional dos petroleiros, a Justiça do Trabalho determinou a manutenção de 80% da força de trabalho da Petrobras em suas atividades. A decisão, que atende a um pedido da empresa, visa garantir a continuidade das operações essenciais. No entanto, a Federação Única dos Petroleiros (FUP) e o Sindipetro NF informaram que a paralisação não será encerrada e que os trabalhadores continuarão buscando negociações e pressionando a empresa por melhores condições. A estratégia é analisar a liminar obtida pela Petrobras e definir os próximos passos dentro do movimento grevista, que envolve assembleias e piquetes em diversas bases. O dia 14 desta paralisação promete ser de intensa atividade, com uma plenária marcada para as 13h nas sedes do sindicato, além de piquetes nas bases operacionais e um almoço solidário para os grevistas. Esta mobilização busca demonstrar a força do movimento e a unidade dos petroleiros em busca de seus direitos. A atuação da Justiça em greves de setores estratégicos como o petrolífero frequentemente gera debates sobre o equilíbrio entre o direito de greve e a necessidade de garantir serviços essenciais à população, bem como a própria segurança das operações. A Petrobras, por sua vez, defende a necessidade de manter um percentual mínimo de pessoal ativo para evitar danos irreparáveis às suas instalações e comprometer a produção de combustíveis e derivados, vitais para a economia do país. A FUP e os sindicatos filiados buscam, contudo, que a empresa se sensibilize e apresente uma proposta que atenda às reivindicações da categoria, que incluem pautas como reajustes salariais, condições de trabalho e segurança. É neste cenário de tensão e negociação que os próximos dias se desenrolam, com a expectativa de desdobramentos significativos para o futuro do setor e para os trabalhadores envolvidos. A organização das plenárias e piquetes demonstra a determinação dos petroleiros em não ceder às pressões e em manter a luta por seus direitos, mesmo diante de determinações judiciais que restringem parcialmente o alcance da greve. A análise da liminar é crucial para que os sindicatos possam contestá-la ou adaptarem suas estratégias, buscando novas vias para que as demandas dos trabalhadores sejam ouvidas e atendidas pela gestão da Petrobras.