A gigante chinesa de tecnologia Xiaomi, juntamente com suas submarcas Redmi e POCO, anunciou que um número significativo de modelos de smartphones não receberá mais atualizações de segurança a partir de 2025. Essa medida, comum no ciclo de vida de dispositivos eletrônicos, visa concentrar os recursos de desenvolvimento em aparelhos mais recentes e com maior potencial de mercado, mas pode deixar muitos usuários preocupados com a segurança e o suporte de seus dispositivos atuais. A lista completa de aparelhos afetados abrange diversas faixas de preço e modelos que foram populares em anos anteriores, desde aparelhos de entrada até opções mais robustas. A interrupção das atualizações de segurança significa que vulnerabilidades descobertas no sistema operacional e em aplicativos não serão mais corrigidas pelos fabricantes, tornando os dispositivos mais suscetíveis a ataques cibernéticos, malwares e roubo de dados. Usuários que continuarem utilizando esses aparelhos sem as devidas precauções podem correr riscos significativos, especialmente se realizarem transações bancárias ou acessarem informações sensíveis. É fundamental que os consumidores estejam cientes dessa política para que possam tomar decisões informadas sobre a continuidade do uso de seus smartphones ou considerar a aquisição de um novo modelo que ainda esteja sob suporte. A política de fim de vida para atualizações de segurança não é exclusiva da Xiaomi e é uma prática padrão na indústria de smartphones. Fabricantes como Samsung, Apple e Google também implementam cronogramas de suporte que variam de acordo com o modelo e a linha de produto. Geralmente, os aparelhos de ponta recebem suporte por um período mais longo do que os modelos de entrada ou intermediários. Essa estratégia permite que as empresas inovem e invistam em novas tecnologias, ao mesmo tempo que gerenciam os custos de desenvolvimento e manutenção. No entanto, para o consumidor, isso representa um ciclo de obsolescência programada, onde dispositivos ainda funcionais se tornam menos seguros e, consequentemente, menos desejáveis com o passar do tempo. Para mitigar os riscos associados à ausência de atualizações de segurança, usuários de dispositivos afetados podem adotar algumas medidas. Manter aplicativos essenciais atualizados, desinstalar softwares não utilizados, utilizar senhas fortes, ativar a autenticação de dois fatores e evitar o download de arquivos de fontes não confiáveis são práticas importantes. Além disso, considerar a instalação de um sistema operacional customizado (custom ROM), se disponível e com métodos de atualização seguros, pode ser uma alternativa para prolongar a vida útil e a segurança de alguns dispositivos. Contudo, essa opção requer um conhecimento técnico mais avançado e pode invalidar a garantia do aparelho. A Xiaomi, Redmi e POCO, apesar de não fornecerem mais atualizações de segurança para esses modelos específicos, continuarão a oferecer suporte para seus portfólios mais recentes e futuros. A empresa reforça a importância de seus usuários estarem sempre informados sobre as políticas de suporte e a compatibilidade de seus dispositivos. Recomenda-se que os consumidores consultem os canais oficiais de comunicação da Xiaomi para obter a lista detalhada dos modelos afetados e as datas exatas em que o suporte de segurança será encerrado, permitindo-lhes planejar suas próximas etapas com antecedência e segurança.