Ex-diretor da PRF Silvinei Vasques é preso em Brasília após tentativa de fuga e apreensão de cão
Silvinei Vasques, que ocupou o cargo de diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) durante o governo de Jair Bolsonaro, foi preso em Brasília nesta terça-feira (19) para cumprir prisão preventiva. A ordem judicial foi expedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Vasques foi detido em uma blitz enquanto tentava fugir da capital federal. A notícia de sua prisão ganhou destaque em diversos veículos de comunicação, que ressaltam a tentativa de fuga como um elemento agravante em seu caso. O ex-diretor é investigado em inquéritos que tramitam no STF.
A apreensão de um cachorro que estava com Silvinei Vasques durante sua detenção também chamou atenção. O animal, um cachorro da raça golden retriever, foi apreendido pelas autoridades e sua situação jurídica ainda está sendo definida. Consultada pelo Conjur, a Delegacia de Combate a Crimes contra a Fauna e a Flora do Distrito Federal informou que não há irregularidades na apreensão do animal, visto que ele foi encontrado com uma pessoa que se encontrava em situação de flagrante delito.
Um hospital negou qualquer vínculo com Silvinei Vasques, afirmando que um atestado médico apresentado por ele, que supostamente justificaria sua ausência em alguma diligência, é falso. Essa informação adiciona mais um elemento de complexidade ao caso, sugerindo que o ex-diretor poderia estar utilizando de meios ilícitos para evitar o cumprimento de medidas judiciais. A investigação sobre a atuação de Vasques enquanto diretor da PRF, especialmente em relação a supostas operações eleitorais em 2022, continua a gerar desdobramentos importantes no cenário político e jurídico do país.
O caso de Silvinei Vasques levanta diversas questões sobre a atuação de altos escalões em órgãos públicos e a responsabilidade de seus gestores. A tentativa de fuga e a suspeita de falsidade de documentos apenas intensificam o escrutínio sobre suas ações e as investigações em curso. A prisão preventiva visa, entre outras coisas, garantir a ordem pública e a instrução processual, impedindo que o investigado interfira nas apurações ou fuga.