O caso que envolve uma trama golpista e a apresentação de um atestado médico supostamente falso ganha novos contornos com a manutenção das prisões de envolvidos pela Justiça. A operação da Polícia Federal que desarticulou o esquema teve como um dos desdobramentos a investigação sobre a autenticidade de documentos utilizados em supostas tentativas de justificar inação ou afastar responsabilidades.

Um hospital, em nota oficial, veio a público negar veementemente qualquer vínculo com o atestado médico apresentado por Silvinei Vasques. A instituição de saúde classificou o documento como falso e assegurou que não participou da emissão ou validação do mesmo. Essa negativa ganha peso diante das acusações de que o atestado teria sido utilizado como subterfúgio em meio a uma investigação.

A Justiça, após analisar os elementos apresentados, manteve a prisão domiciliar dos condenados por tentativa de golpe, em decisão que reflete a gravidade dos fatos investigados. A operação da PF aponta para um plano complexo que envolveria a disseminação de narrativas falsas e a articulação de ações para deslegitimar o processo democrático.

O caso também tomou conta das redes sociais e da mídia com a questão do cachorro que teria sido levado pelo ex-diretor da PRF, Silvinei Vasques, em meio a rumores de fuga. Embora este detalhe pareça secundário diante da magnitude das acusações criminais, ele gerou grande repercussão e chamou atenção para o paradeiro do animal, que se tornou um ponto de curiosidade pública.