Bolsonaro passa por oitava cirurgia para tratamento de hérnia e soluços pós-operatórios
O ex-presidente Jair Bolsonaro passou por sua oitava cirurgia desde o atentado sofrido em 2018. Desta vez, o procedimento teve como objetivo corrigir uma hérnia bilateral e um quadro de soluços intensos que o têm afligido. A intervenção cirúrgica ocorreu no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, e segundo as informações divulgadas, transcorreu sem intercorrências. A equipe médica monitora de perto a recuperação do ex-presidente, que dependerá de seu autocuidado e evolução clínica para receber alta hospitalar. A presença de soluços persistentes em Bolsonaro é uma sequela conhecida do atentado, uma vez que o ataque intestinal afetou órgãos e nervos importantes, exigindo múltiplas intervenções ao longo dos anos para tentar minimizar o desconforto e as complicações advindas.
A hérnia bilateral, que também motivou a nova cirurgia, é uma condição que pode surgir após procedimentos abdominais e pode ser agravada por tosse crônica, que muitas vezes acompanha os episódios de soluço persistente. A busca por um alívio definitivo para os soluços tem sido um desafio para a equipe médica, e novas abordagens estão sendo consideradas, como o bloqueio do nervo frênico, que é responsável pelo movimento do diafragma e, consequentemente, pela respiração e pelos espasmos que causam os soluços. Este tipo de procedimento visa interromper os sinais nervosos anormais que provocam os espasmos involuntários.
O histórico cirúrgico de Jair Bolsonaro é extenso e complexo, refletindo a gravidade das lesões sofridas em 2018. As intervenções anteriores visaram desobstruir o intestino, tratar aderências, remover tecido cicatricial e, mais recentemente, lidar com as complicações que se desenvolveram com o tempo. Cada procedimento cirúrgico, especialmente em um organismo que já passou por tantas agressões, apresenta riscos e exige um período de recuperação cuidadoso. A equipe médica tem enfatizado a importância do repouso e do acompanhamento rigoroso para evitar infecções e outras complicações no pós-operatório.
A recuperação de Bolsonaro pós-cirurgia exigirá paciência e dedicação. A alta hospitalar, que é o objetivo principal neste momento, será determinada pela estabilidade dos seus sinais vitais, pela ausência de dor significativa, pela capacidade de se alimentar adequadamente e pela ausência de sinais de infecção. Os soluços, embora não sejam uma condição que coloque a vida em risco imediato, causam grande desconforto e podem prejudicar a alimentação e o sono, por isso a busca por uma solução efetiva é prioridade. A sociedade acompanha com atenção a saúde do ex-presidente, dado o seu histórico recente em cargos públicos e seu papel na política brasileira.