O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, declarou que os documentos necessários para a finalização de um plano de paz estão “totalmente” prontos, indicando um progresso significativo nas articulações diplomáticas para o fim do conflito com a Rússia. Essa afirmação surge em um momento de intensas discussões com negociadores dos Estados Unidos, que têm abordado medidas concretas para encerrar a guerra. Zelensky tem sido enfático ao afirmar que a retirada completa das tropas russas de seu território é um pré-requisito fundamental para que qualquer acordo de paz seja considerado. Essa exigência, que inclui a devolução de territórios ocupados, tem sido um ponto central nas negociações, moldando as expectativas para um eventual desfecho. A possibilidade de aceitar uma zona desmilitarizada como parte de um acordo de paz tem sido mencionada, mas sempre condicionada a um recuo estratégico por parte da Rússia. Isso demonstra a complexidade da geografia territorial e militar envolvida, onde as linhas de frente e as zonas de conflito precisam ser cuidadosamente definidas em qualquer cenário de cessar-fogo ou acordo duradouro. A posição ucraniana, de forte defesa de sua soberania e integridade territorial, permanece inabalável. Zelensky também expressou a disposição de dialogar com figuras como o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para discutir a possibilidade de incluir a questão de territórios em um acordo de paz. Essa abertura para conversas com diferentes interlocutores sublinha a busca por soluções multifacetadas e o interesse em explorar todas as vias diplomáticas possíveis para alcançar um fim pacífico para o conflito, sempre com o objetivo primordial de restaurar a paz e a ordem dentro das fronteiras ucranianas internacionalmente reconhecidas.