Na noite que marca o nascimento de Jesus Cristo, o Papa Leão XIV, em sua primeira Missa do Galo como líder da Igreja Católica, proferiu um sermão carregado de emoção e com fortes apelos à paz e à solidariedade. Ao abordar o contexto de conflitos que assola o mundo, especialmente a guerra na Ucrânia e a situação em Gaza, Sua Santidade lamentou profundamente os discursos beligerantes que se perpetuam e o sofrimento imposto aos povos palestinos. Ele enfatizou que a negação de ajuda aos mais pobres não é apenas um ato de insensibilidade social, mas uma profunda rejeição aos ensinamentos divinos, ecoando a mensagem central de amor ao próximo que fundamenta a fé cristã. O Pontífice, em sua mensagem natalina, ressaltou a urgência de um cessar-fogo e de negociações pacíficas para a resolução dos conflitos. Sua preocupação se estendeu às populações civis, que sofrem as consequências diretas da violência, com destaque para a crise humanitária em Gaza, onde a falta de acesso a recursos básicos agrava ainda mais a desesperança. O apelo por coragem para pôr fim às hostilidades ressoou como um chamado à ação para líderes mundiais e para a comunidade internacional, incentivando-os a buscar caminhos diplomáticos em detrimento da escalada bélica. A exortação à caridade e à ajuda aos pobres foi um dos pilares de sua homilia. Papa Leão XIV lembrou que a verdadeira essência do Natal reside na compaixão e na partilha, e que estender a mão aos necessitados é uma manifestação concreta da fé em Deus. Ele criticou a apatia e o individualismo que por vezes permeiam as sociedades modernas, incentivando os fiéis a um compromisso ativo com a justiça social e com a erradicação da pobreza, vista não apenas como uma questão econômica, mas como uma afronta à dignidade humana. Em um momento de reflexão sobre o significado do nascimento de Jesus, o Papa Leão XIV encorajou a todos a cultivarem a esperança e a buscarem a reconciliação, tanto em âmbito pessoal quanto coletivo. Sua primeira celebração natalina como Papa já se firma como um marco em sua liderança, demonstrando um forte compromisso com a paz mundial e com a defesa dos mais vulneráveis, alinhado com a tradição da Igreja em promover valores humanitários e espirituais em tempos de adversidade.