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Rússia e China criticam postura dos EUA sobre Venezuela na ONU, enquanto Petroróleo fecha em alta

A tensão geopolítica em torno da Venezuela atingiu um novo patamar na Organização das Nações Unidas (ONU), onde Rússia e China emitiram fortes críticas à postura dos Estados Unidos. Segundo relatos, os países acusaram os EUA de intimidação e de adotarem um comportamento de “caubói”, em referência à pressão exercida sobre o governo de Nicolás Maduro. Essa crítica surge em um contexto onde os Estados Unidos buscam privar o governo venezuelano e entidades ligadas ao tráfico de drogas de recursos financeiros, intensificando o cerco econômico e diplomático. A Venezuela, por sua vez, respondeu aprovando uma lei destinada a proteger sua frota naval, em um movimento que sinaliza uma postura de maior defensiva e potencial resistência a ações unilaterais. O país sul-americano também acusou formalmente os EUA de extorsão perante o fórum internacional, encontrando na Rússia e na China aliados estratégicos que endossam as queixas de intimidação e ameaças. Esse cenário complexo se desenrola em paralelo a movimentações nos mercados globais de energia. O preço do petróleo registrou alta, mesmo com uma liquidez reduzida, reflexo direto das incertezas geradas pelas crescentes tensões geopolíticas na América do Sul. A instabilidade na região e as possíveis repercussões sobre o fornecimento de energia e operações logísticas globais parecem ter impulsionado os valores, demonstrando como conflitos regionais podem ter um alcance internacional significativo nos mercados de commodities. A dinâmica entre os Estados Unidos, Rússia, China e Venezuela na esfera diplomática, combinada com os efeitos nos mercados de petróleo, evidencia a interconexão das relações internacionais e a complexidade da segurança energética global, onde ações de um país ou bloco podem desencadear reações em cadeia com impactos econômicos e políticos de ampla magnitude. A criação de uma lei de proteção naval pela Venezuela é um indicativo claro da percepção de risco iminente, buscando resguardar seus ativos em um ambiente de crescente hostilidade. A recusa em ceder à pressão diplomática e econômica, respaldada por potências como Rússia e China, sugere um prolongamento do impasse e a possibilidade de escalada em outras frentes, seja no âmbito das sanções, da retórica ou de potenciais incidentes com embarcações.